Por que Trump está confrontando o Brics em defesa do dólar?
O Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reúne algumas das economias de maior crescimento do século 21. Recentemente, seus membros têm intensificado esforços para reduzir a dependência do dólar norte-americano, que domina cerca de 80% das transações comerciais globais.
ECONOMIA
12/5/20241 min ler


A estratégia do Brics para desafiar o dólar
O Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reúne algumas das economias de maior crescimento do século 21. Recentemente, seus membros têm intensificado esforços para reduzir a dependência do dólar norte-americano, que domina cerca de 80% das transações comerciais globais.
Essa busca por alternativas ao dólar reflete o desejo do grupo de se proteger de riscos financeiros e ampliar sua autonomia econômica.
Por que o dólar é tão poderoso?
O sistema financeiro global, ancorado no dólar, confere aos Estados Unidos uma série de vantagens estratégicas:
Facilidade de financiamento: O dólar permite ao governo americano captar recursos a juros baixos.
Influência política: A centralidade do dólar possibilita aos EUA aplicar sanções econômicas e exercer controle sobre transações internacionais.
Essa hegemonia financeira reforça o poder econômico e geopolítico dos Estados Unidos, mas também gera insatisfação entre outras potências, como as do Brics, que enxergam no sistema atual uma barreira à sua própria influência global.
Trump contra o Brics: o que está em jogo?
Donald Trump, em seu novo mandato, vem enfatizando políticas protecionistas e a defesa do papel central do dólar no cenário global. Para ele, os movimentos do Brics representam uma ameaça à estabilidade econômica dos EUA e à sua capacidade de influenciar decisões globais.
O confronto reflete a disputa por um novo equilíbrio econômico global, onde os países do Brics buscam maior independência e os EUA tentam preservar sua supremacia.
A crescente tensão entre Trump e o Brics é um indicativo de mudanças no cenário geopolítico e financeiro. Essa disputa pode redefinir as relações econômicas internacionais nos próximos anos.
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